O futebol e a crise

Antes de mais vamos analisar a situação do FCP. Para os lados do dragão continua intenso o nevoeiro cerrado que tira a visiblidade á defesa e a Nuno. Que tira a correcta óptica de jogo a Jesualdo e que tirou ao árbiro assistente a lucidez no momento em que anulou um golo limpo ao Leixões. A situação não está fácil para Norte. Falta muita coisa na equipa de Jesulado, desde já disciplina.

O benfica vence (se convence ou não isso é relativo), a mim e aos adeptos mais cépticos não convence, ao Jornal Record, á SIC, á TVI e ao Canal Benfica já este Benfica é uma máquina.

No Sporting, o mais importante é a mais que possível passagem á fase seguinte da prova máxima do futebol.

Quanto á crise... Bem o futebol está cada vez a revoltar-me mais, e a verdade é que este é um dos responsáveis pela crise que aí está.
Autarquias e governos injectam milhõesno futebol, realizam-se estudos, projectos, estádios e competições que por muita projecção que tenham, lucro é que nem ve-lo.

Pior, são cobradas ás pessoas quantias avultadas de dinheiro pa ir ver a Liga Sagres e os jogadores inibem o publico de assobiar, (se querem silêncio na bancada façam um concerto da Banda filarmónica de Berlim no centro do relvado).
Mas há duas semanas houve algo que me revoltou muito mais. Dia após dia lia nas manchetes "Crise Bancária Mundial", "Islândia falida", "Governos injectam milhões no sistema bancário europeu", e um dia ao ler a última página de um desportivo, deparo com o nome da Taça de Porugal. Tem o nome de um banco, imagine-se... Mas uma coisa é certa, para muitos o futebol é a solução para a crise, quando o Leixões vence, ou quando o Porto perde, não sei bem, os telejornais abrem com o desporto, ao contrário do que fazem quando o Sporting perde e o Porto ganha, nessa altura a crise era maior.