sexta-feira, 29 de maio de 2009

Adriano




Adriano Louzada, avançado brasileiro de 30 anos, veio do Cruzeiro de Belo Horizonte para o Futebol Clube do Porto em Dezembro de 2005, por empréstimo, e no Verão seguinte, os dragões exerceram a opção de compra.

Na primeira meia época no Futebol Clube do Porto, Adriano foi um jogador decisivo, contribuindo com 7 golos, entre os quais, a grande penalidade em Penafiel que decidira o título nesse mesmo ano.

No ano seguinte, Adriano começou a época com algum infortúnio, pois as lesões sucederam-se durante a primeira metade da época e no mercado de Inverno foi mesmo dado como transferível, ainda que por empréstimo. Adriano rejeitou tal cenário e com muita determinação conseguiu ser o melhor marcador da equipa com onze golos apontados.

Curiosamente na época seguinte, o avançado brasileiro voltou a ser “ensombrado” por um início de temporada marcado por lesões, o que viria a comprometer a sua entrada na equipa de Jesualdo Ferreira. Em Dezembro desse mesmo ano, Adriano voltou a ser dado como transferível e voltou a recusar esse cenário, mas desta vez não conseguiu impor-se na equipa.

No último Verão, Adriano recusou todas as propostas que lhe foram feitas e optou por continuar no Futebol Clube do Porto. Foi o inicio de um braço de ferro entre jogador e clube. Adriano foi excluído do plantel principal e começou a treinar á parte de forma individual. O brasileiro tem contrato com o Porto até 2010 e avizinha-se um novo defeso. O que será que Adriano vai fazer? Manter o braço de ferro, ganhando a causa junto do Futebol Clube do Porto e um bom ordenado mas perdendo pontos na carreira profissional, ou irá ceder á força dos clubes?

Admiro a determinação deste jogador repugnando a atitude do clube e do treinador para com o mesmo. Adriano mostrou muito nas poucas oportunidades que teve, então porquê deixar de contar com ele? Pior, porquê exclui-lo do plantel e contratar avançados que não são em nada melhores que Adriano?
Considero este jogador brasileiro uma útil mais-valia para ter no plantel, é um jogador capaz de acrescentar poder de fogo, finaliza com facilidade, com os pés ou com a cabeça, tem um óptimo posicionamento em campo, não sendo apanhado muitas vezes em fora de jogo e tem um óptimo sentido de equipa.

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