terça-feira, 5 de agosto de 2008

Torneio Cidade de Guimarães

Benfica 2 - PSG 2

Um empate que pareceu o resultado mais acertado, uma vez que o PSG foi melhor na primeira parte e o Benfica após algumas alterações partiu para uma meia hora final bastante prometedora, recheada de bons pormenores e um Makukula imaculado.

Aos 38 minutos, surgiu o golo do PSG, depois de uma perdida de bola de Bynia. O camaronês podia ter visado a baliza parisiense, mas perdeu a bola e os franceses partiram rapidamente para o contra-ataque. Sessegnon descobriu na direita Pancrate que, à saída de Quim, picou a bola, com muita calma, para o fundo da baliza.

Na segunda parte Quique Flores fez quatro alterações: mudou o tridente ofensivo e mudou de defesa-esquerdo e o Benfica melhorou o seu jogo.

Após um grande remate de Carlos Martins e algumas oportunidades falhadas pelo PSG eis que aos 58 minutos, surge o golo dos franceses. Após mais um centro de Rothen da esquerda sem a marcação de Maxi Pereira e com Pancrate a desviar para a baliza após um falhanço de Sidnei no eixo da defesa.

O Benfica reduziria ao minuto 74 através de um grande golo de Makukula, que arrancou um potente remate cruzado de fora da área, sem hipóteses de defesa, e seis minutos depois chegaria ao empate através de Cardozo, que aproveitou da melhor maneira alguma confusão na grande-área do PSG após um lançamento lateral de Bynia.

E já no minuto 90 o Benfica podia mesmo ter chegado à vitória: Sidnei aproveitou uma bola perdida na grande área francesa e desferiu um potente remate que Landreau apenas conseguiu desviar para o poste esquerdo da sua baliza.



Guimarães 2 – PSG 1 (in Jornal Record)

Dois golos dos reforços Douglas e Jean Coral deram a vitória ao Vitória de Guimarães ante o Paris Saint-Germain (2-1), no primeiro jogo do Troféu Cidade de Guimarães, que decorre até segunda-feira no Estádio D. Afonso Henriques.

Num teste com sabor europeu, no dia em que o Vitória de Guimarães ficou a conhecer os possíveis adversários na 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões (Basileia ou Gotemburgo), esta foi a segunda vitória dos vimaranenses na pré-época (em sete jogos), tendo ficado a impressão que falta ainda algo mais para a aventura vitoriana na "Champions".

Manuel Cajuda fez alinhar um "onze" em que apenas contou com um reforço, Douglas, na frente de ataque. No PSG não alinharam as duas principais contratações da época: Makelele
(ex-Chelsea) e Giuly (ex-Roma) - o primeiro surgiu no banco de suplentes, mas o segundo nem sequer se equipou devido a lesão.

A equipa francesa onde, durante cinco épocas jogou o antigo internacional luso e melhor marcador de sempre da Selecção, Pedro Pauleta, quererá por certo fazer um melhor campeonato que o anterior, em que apenas na última jornada garantiu a permanência.

A equipa portuguesa foi quase sempre superior à francesa, e sobretudo mais pragmática e eficaz, sendo a vitória inteiramente justa.

O PSG até dispôs das primeiras oportunidades de golo, por Arnaud, que aos 13 e 15 minutos não marcou por muito pouco.

O Vitória respondeu aos 27 minutos num bom remate de João Alves, de muito longe, para uma defesa apertada do guardião parisiense. E 2 minutos depois, o Vitória adiantou-se por Douglas. O ponta-de-lança brasileiro respondeu da melhor maneira, de cabeça, a um livre marcado da direita de Desmarets.

No reatamento, Cajuda fez quatro alterações e três dos jogadores que entraram ao intervalo fabricaram o segundo golo, aos 52 minutos: Jean Coral, finalizou, à ponta-de-lança, uma bela jogada gizada por Carlitos na direita, antes lançado pelo recém-entrado Gregory que recuperara a bola ainda no meio-campo local.

Nem cinco minutos depois, o PSG reduziu por intermédio de Mabiala, que cabeceou para o fundo da baliza de Nilson após cruzamento da esquerda de Sankhare.

O Vitória respondeu aos 66', mais uma vez na sequência
do aproveitamento de um livre directo cobrado por Desmarets da meia-direita. Desta feita foi Sereno a desviar a bola que passou muito perto da baliza.



Guimarães 1 - Benfica 2

Quique Flores conseguiu demonstrar que o 4x4x2 pode ser uma excelente solução. Foi eficaz e proporcionou uma circulação de bola rápida e um bom jogo em contra-ataque.

Para aqueles que colocam o rótulo de dispensável em Oscar Cardozo, note-se a importância que este tem no ataque benfiquista.

Urreta parece um forte candidato ao lado esquerdo meio campo do 4x4x2 clássico.

O Vitória de Guimarães apesar de entrar com tudo, a querer mandar no jogo, a verdade é que todos os esforços resultaram em nada.

Na etapa complementar, a formação vimaranense reduziu para a diferença mínima, e voltou a criar expectativa no jogo.

Em apenas 22 minutos, apesar de algumas ameaças à baliza contrária, o Vitória perdia já por 2 a 0.

O Vitória revelou uma enorme falta de serenidade, fruto da inexperiência de alguns dos seus jogadores e embora ainda seja cedo para tirar conclusões, este é um problema a rever para a Champions.

Ao minuto 68, a bola bateu na mão de Léo, permitindo a Moreno reduzir a desvantagem.



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